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Trump escaparia de condenação por interferência eleitoral devido à reeleição, diz Departamento de Justiça dos EUA

  • Foto do escritor: Rômulo Araujo
    Rômulo Araujo
  • 13 de jan.
  • 2 min de leitura
O presidente eleito Donald Trump enfrentou uma investigação liderada pelo procurador especial Jack Smith. — Foto: Reuters via BBC
O presidente eleito Donald Trump enfrentou uma investigação liderada pelo procurador especial Jack Smith. — Foto: Reuters via BBC

Donald Trump, recém-reeleito presidente dos Estados Unidos, teria enfrentado condenação por tentar anular ilegalmente o resultado das eleições de 2020, segundo o procurador especial Jack Smith. Um relatório parcial divulgado pelo Departamento de Justiça (DoJ) afirma que havia evidências suficientes para garantir a condenação, mas o caso foi encerrado devido à reeleição de Trump em 2024, que o torna imune a processos enquanto estiver no cargo.


Acusações e evidências contra Trump


Trump foi acusado de pressionar autoridades, espalhar desinformação sobre fraude eleitoral e explorar os eventos do ataque ao Capitólio em 6 de janeiro de 2021. Segundo o relatório, suas ações representaram "esforços sem precedentes para manter o poder ilegalmente". Smith também destacou as dificuldades enfrentadas durante a investigação, como a influência de Trump sobre testemunhas e funcionários do DoJ.


O Departamento de Justiça dos EUA se viu diante de uma encruzilhada após a eleição de Trump em 2024. — Foto: Getty Images via BBC
O Departamento de Justiça dos EUA se viu diante de uma encruzilhada após a eleição de Trump em 2024. — Foto: Getty Images via BBC

Interrupção das investigações


Com a vitória de Trump nas eleições de 2024, o DoJ seguiu a norma constitucional que proíbe a acusação de um presidente em exercício. O relatório enfatiza que, embora as evidências fossem robustas, o caso não pôde avançar devido às restrições legais.


Resposta de Trump


Trump rejeitou as acusações, chamando-as de "falsas" e "politicamente motivadas". Em sua rede Truth Social, ele celebrou sua vitória eleitoral, afirmando que os eleitores validaram sua inocência.


Próximos passos


O relatório de Smith, com 137 páginas, foi enviado ao Congresso, enquanto uma audiência está marcada para decidir a liberação de informações adicionais relacionadas à retenção de documentos confidenciais em Mar-a-Lago. Embora Trump esteja protegido pela presidência, casos envolvendo seus associados, como Walt Nauta e Carlos de Oliveira, ainda estão em andamento.


A situação reacende debates sobre a imunidade presidencial e as implicações legais para líderes eleitos, especialmente em cenários de alta polarização política.


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